Companhia de Eventos Lionarte apresenta trabalho com discurso cênico baseado no teatro do drama burguês, a partir de uma relação familiar feminina, perturbadora.
Cena do Espetáculo "E, Antes de tudo, seria o fim" |
O espetáculo gira em torno do universo particular que cada personagem vive, a partir do prisma de uma Matriarca, presa em suas convicções, tradições criadas por suas sombras e recalques. Ela mantém suas sete filhas agrilhoadas as suas normas de sobrevivência; comendo da sua comida, dormindo sobre sua proteção e devendo-lhe obediência. A peça estreou regionalmente em dezembro de 2019, na cidade de Igarassu, dentro da programação do 10º FESTIG - Festival de Teatro de Igarassu, e quando preparava-se para fazer a estreia local, em março de 2020, foi pega de surpresa com a interrupção das atividades, a Declaração de Calamidade no Brasil e a instalação da pandemia. Até então as atividades da companhia encontram-se paralisadas.
Com direção de Edinaldo Ribeiro e Cleiton Santiago, o elenco conta com: Ially Pollyne, Luiz Pereira Neto, Luanna Santos, Paullino Henryque, Karla Catyara, Radaméis Moura, Rosângela Maria e Wallace Hallan. A montagem tem ainda a participação de Alisson Almeida, Elivelton Amorim e Lillian Lima, respectivamente respondem pela execução de Sonoplastia, Iluminação e Contrarregragem.
A companhia Limoeirense apresenta um drama que reúne um jogo de sentimentos, com um discurso cênico e uma interpretação naturalista e épica, que traz ao público reflexões sobre os diversos temas abordados no seio familiar. O público do Festival Canavial de Artes Cênicas irá acompanhar virtualmente um espetáculo que desperta nos espectadores, leituras, sensações e perspectivas distintas, pois, a Lionarte, acredita que o teatro não só forma plateia observadora, mas também leva o público a crítica, debates e opiniões, enriquecendo a cultura, motivando o trabalho e fortalecendo a necessidade de se fazer arte no nosso País.
O Festival
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Com realização assinada pela Santiago Produções, o projeto conta ainda com a parceria de Alexandre Veloso e Afonso Oliveira. O festival vem jogar luzes na produção de artes cênicas do interior do estado de Pernambuco e também mostrar a produção da cultura popular, trazendo a participar o cavalo marinho e o mamulengo, que são artes cênicas, na mais pura versão popular.
Com programação gratuita, o festival oferecerá durante toda programação o serviço de tradução em LIBRAS, e terá a participação de grupos e espetáculos de seis regiões de desenvolvimento do estado, da RMR até o sertão do Pajeú, totalizando dez cidades participantes, tendo como pólos de produção Goiana na (Mata Norte) e Vitória de Santo Antão (Mata Sul), seguidas por Recife (RMR), Aliança, Itambé e Glória de Goitá (Mata Norte), Limoeiro (Agreste Setentrional), Gravatá e Caruaru (Agreste Central) e Serra Talhada (Sertão do Pajeú).
por Luiz Pereira Neto